16 anos, e um histórico surpreendente.
Aos 11 anos de idade começou a sofrer bullying pelos colegas da escola, alguns deles de classe, passou por momentos de solidão imensa e uma tremenda vontade de tirar a própria vida, chegando a fazer planos suicidas, que por sorte nunca foram colocados em prática, e escrever muitos poemas depressivos para escapar da dor emocional.
Foi desmotivado bastante por várias pessoas, que o-diziam que ele nunca ia chegar a lugar nenhum e até que os estudos não iam lhe resultar em nada.
No ano de 2020, com o início da pandemia seus transtornos mentais aumentaram, ficou com ansiedade, depressão, agorafobia, síndrome do pânico e bipolaridade, começou a se medicar contra os transtornos com medicamentos controlados, sendo eles: Clonazepam, Carbonato de Fluoxetina durante 2 meses, Risperidona e Carbonato de Lítio por mais de 6 meses e Fluoxetina durante um pequeno período de 2 meses novamente.
Após muito esforço e terapia, conseguiu se sair dessa terrível fase de depressão, que infelizmente, muitos não conseguem sair vivos.
Hoje, Anerson Pereira, continua sendo estudante de escola pública, alegando orgulho em fazer parte do "CEMB*", foi representante da turma durante 3 anos seguidos, formando o 4° neste ano de 2022, já foi marketing e designer da Pizzaria e Lanchonete Delícias Gourmet, Lanchonete Mister Lanches e Burguer e Cia, atual marketing e designer do Açaí e Lanchonete da Fabi, Jovem Aprendiz na Companhia de Saneamento de Sergipe - DESO e voluntário do Terapia Coletiva.
Ama escrever, e hoje já possui 2 livros sendo vendidos de forma impressa sob demanda na Uiclap e muitas pequenas obras que são vendidas como E-book na Amazon.
Aquele jovem depressivo de antigamente, hoje é mais um que venceu a depressão e está tendo sucesso aos poucos e mostrando a sociedade que tudo é possível!
Anerson Pereira, mais um exemplo de perseverança!
* - CEMB, sigla correspondente a instituição pública no qual ele estuda, que significa: Colégio Estadual Murilo Braga, há 72 anos formando vencedores hoje é referência no ensino público de Sergipe.
Comentários